No ano de 1990, foi fundada e criada a Escola Municipal “Prof. Antonio Lopes Lins”, na gestão do prefeito Lúdio Martins Coelho. A criação da escola foi regulamentada pelo Decreto nº 6.171, de 20/11/90 e seu funcionamento foi autorizado pela Deliberação CEE Nº5036/98, e o reconhecimento do ensino fundamental, Deliberação CEE Nº 5557/99.

             A escola recebeu este nome em homenagem ao professor Antonio Lopes Lins que nasceu em 08 de junho de 1914, na cidade de Sobral, no Ceará. Ainda na adolescência seguiu para a cidade de João Pessoa na Paraíba onde completou seus estudos, formando-se em contabilista, técnico agrícola e em Ciências Contábeis. Aprovado no Concurso do Banco do Brasil, após trabalhar em diversas cidades, finalmente, em 1959 foi transferido para Campo Grande como gerente do referido banco.

             Antonio Lopes Lins, foi ainda deputado estadual durante o governo José Fragelli. Na década de 70, com um grupo de amigos, fundou a Academia Sul Mato-grossense de Letras, ocupando a cadeira n. 01 que tem como patrono Nicolau Fragelli, e posteriormente, o Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul.

            Aposentado do Banco do Brasil e tendo deixado a carreira política, dedicou-se às atividades de professor e escritor, duas ocupações para as quais sempre mostrou especial vocação. Sua biografia é longa, pontilhada de grande feito é, sobretudo a história de um homem nordestino, trabalhador e poeta.      Como escritor, sua atividade foi intensa e diversificada, colaborou em jornais e revistas e publicou nove livros.

           Inicialmente, a escola funcionou como anexo da Escola Municipal Imaculada Conceição, no bairro Jardim Batistão, com as 04 salas de aula que antes funcionavam em período intermediário, com aproximadamente 120 alunos. Na época, respondia pela direção a professora Dalva Rodrigues Costa e como diretora adjunta a professora Maria de Jesus Lopes Oliveira. No ano de 1991, a escola deixou de ser anexo sendo nomeado como primeiro diretor o professor Luiz Carlos Arantes que permaneceu no cargo até o final desse ano letivo.

           Em 1992 foi então nomeado para a direção da escola, o professor João Luiz Basso. Trabalhou até junho de 1992 sem direção-adjunta, quando devido ao aumento da procura por vagas, necessitou-se da criação de 02 salas de anexo, o que ocasionou a nomeação da então supervisora escolar Nilce Dutra de Oliveira ao cargo de direção-adjunta, onde permaneceu até setembro de 1999. Foi então nomeada a diretora-adjunta, a orientadora educacional professora Angélica Dias de Oliveira.

          Nesses anos de funcionamento a escola passou por diversas reformas e ampliações; no ano de 1995 foi ampliada com mais 02 salas de aula, desativando os dois anexos existentes; posteriormente no ano de 1996 foi construída mais uma sala de aula e ampliando os muros já existentes. Em 1998, na gestão do Prefeito André Puccinelli, foi iniciada a construção de mais 05 salas de aula destinadas ao ensino fundamental, 01 sala para educação infantil, laboratório de informática, banheiros, depósito e cantina. No ano de 2001, também na gestão do Dr. André Puccinelli foi iniciada a construção de mais 05 salas de aula, 01 sala para serviço de orientação educacional, 01 sala para o serviço de supervisão escolar, banheiros e a reforma das salas da direção, dos professores e secretaria; obra esta concluída e inaugurada no dia 05 de abril de 2002.

             Em homenagem a João Luiz Basso a comunidade escolar decidiu elegê-lo Patrono da Biblioteca em reconhecimento aos muitos anos de trabalho e companheirismo, refletindo o carinho e a admiração de todos os funcionários e alunos da escola.

             O professor João Luiz Basso deixou a direção desta escola no mês de março de 2004 assumindo um cargo na Secretaria Municipal de Educação atendendo convite da então Secretária de Educação Professora Maria Nilene Badeca. Neste sentido, assume a Direção a Professora e Especialista de Educação Elaine Gonçalves Cavalcante Munhoz e, na Direção-Adjunta Professora Dinalva Domingos de Morais que foram aprovadas no Sistema de Avaliação de Certificação dos Gestores da Rede Municipal de Ensino. Estas gestoras compartilhavam o crescimento e os avanços nos conhecimentos, nos processos democráticos e transparentes da gestão escolar e organizacional, ampliando a capacidade de atendimento com qualidade e uma educação inclusiva social e pedagógica.

            A população do bairro foi crescendo e a escola já não atendia a demanda, por isso, mais uma vez, foi ampliada. No ano de 2006 a escola ganhou mais 04 salas de aula, construção que só foi possível após aquisição de 02 terrenos baldios que circundavam os muros desta. Em 2007, a equipe escolar necessitando atender alunos com dificuldades de aprendizagem fez uma parceria com a SEMED viabilizando um pequeno espaço para atender estes alunos com atividades no contra-turno. Hoje esta sala é sala de aula comum e atende alunos de 1ºs anos. Em 2008, é lançado pela SEMED o Projeto: Alfabetiza REME, e sabendo da importância deste para inúmeros alunos desta comunidade, juntamente com a SEMED, novamente é viabilizado um novo espaço com a finalidade de atendimento a esta clientela tão necessitada de auxílio em sua aprendizagem.

            No ano de dois mil sete a escola adere ao programa Escola Aberta do MEC, que na comunidade é batizada como Escola Viva. O programa tem como objetivo mobilizar alunos e pais da comunidade para utilização do espaço da escola nos finais de semana para a prática de esporte, lazer, eventos culturais e oficinas com atividades profissionalizantes. Hoje o programa funciona com várias oficinas, a saber: Esporte e lazer três turmas, leitura, balé, corte cabelo, manicura, crochê, informática duas turmas, pintura em tela, pintura em tecido, dança ache, violão e biscuit e bordado em chinelo.

             No dia 19 de junho de 2009 assume a direção da escola o Prof. Adão Luiz de Jesus Almiron, mas permanece a Direção-Adjunta a prof. Dinalva Domingos de Morais, que foi substituída pela prof.ª Eliane Alves de Rezende no dia 03 de fevereiro de 2010.

          Também no mesmo ano, foi construída uma sala de aula provisória (pré-moldada), estudando lá os alunos de um 4º ano, cedendo o espaço físico antigo da sala para a mais nova sala de informática. Neste período muitos projetos estão sendo lançados visando um trabalho de efetivação da aprendizagem, viabilizando meios de recuperação para alunos com dificuldades, atividades culturais para a participação da comunidade nos inúmeros projetos de temas que serão trabalhados com temas transversais, a saber: alunos protagonista, cultura esportiva, hábito da leitura e discussões de temas como as drogas, educação sexual e ambiente escolar educativo. Criação de um grupo de percussão e um coral com a utilização de violões.